quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
DICAS ALEGRES PARA DEMONSTRAR AMOR !
Sempre existe uma maneira alegre, divertida e carinhosa de se expressar o amor. Vejam algumas e permita que sua imaginação crie outras.
Coloque um bilhetinho romântico no bolso do casaco dele.
Segure a mão dela sempre que andarem juntos.
Sem nenhuma razão especial, compre uma gravata elegante e bonita para ele.
Escreva um bilhete ou uma carta para ela (ele) numa folha de papel. Cole num pedaço de papelão fino. Corte tudo em pedaços imitando quebra-cabeça. Envie pelo correio todas as peças num envelope. Ou envie uma peça de cada vez ao longo de uma semana.
Envie um telegrama.
Se você não consegue fazer uma melodia ou colocar letra numa música já existente contando seu caso de amor, procure um compositor ou escreva para estes programas populares que costumam fazer a ponte entre o desejo do telespectador e quem pode ajudá-lo.
Escreva um poema, bilhete de amor, carta de amor, lista, citações, certificados para serem emolduradas ou o que sua criatividade sugerir e mande um calígrafo transcrever seu texto e ofereça-lhe como presente.
Mude seu modo de agir com ela. Ser romântico apenas quando é conveniente é como mandar flores no Dia dos Namorados – é algo que se espera e não é nada demais!
Doces presentes:
- dê a ela um pote cheio de M&M.
- qual o tipo favorito de bolo de aniversário dele?
- bala de hortelã recheada com chocolate.
- torta de chocolate.
- torta de queijo ou outras delícias…
Coisas de criança:
- bichinhos de pelúcia.
- surpreenda-a com uma aliança escondida numa caixa de BigMac.
- um “brinquedo” eletrônico.
- peças de Lego são ótimas para escrever mensagens.
- surpreenda-o escondendo seu bichinho de pelúcia preferido dentro da bolsa que ele leva para a academia.
- e outras idéias criativas.
Cartazes gigantes estão à venda nas papelarias. É saber procurar com calma para achar o que você deseja.
Quebra-cabeça é um passatempo para qualquer dia sem um programa determinado. Aqueles tipos maiores, com mil pecinhas pequenas, são os mais divertidos. E pode pintar um clima romântico! Deixe a emoção à solta. Vale fazer aposta do tipo quem montar mais peças ganha um beijo e assim por diante.
Você pode dizer eu te amo com a linguagem dos sinais. Escolha o livro certo, que pode ser encontrado nas grandes livrarias, treine e comece um novo sistema de comunicação.
Revisite a arte esquecida de escrever cartas de amor!
Não dê dinheiro como presente – a menos que isso seja feito de modo criativo. Por exemplo:
- Cole uma porção de notas de um real, criando uma grande faixa e enrole-a em torno da árvore de natal, ou desenrole esta faixa de notas por toda a casa.
- Se a cor favorita dele (dela) for verde, amarre um bolo de notas de um real com uma fita verde.
- Prenda uma nota de cem reais num catálogo das Páginas Amarelas com um bilhete: Você escolhe.
Não dê cheques como presente.
Guarde suas datas. Todas…
- Seu casamento.
- Dia em que se conheceram.
- Dia do primeiro encontro.
- O primeiro beijo.
- A primeira briga para valer.
- O dia em que compraram a casa.
- A primeira vez em que disseram Eu te amo.
Pegue um exemplar das boas revistas femininas e leia-as. (Como você espera conhecer o que as mulheres estão pensando e sobre o que estão falando se de vez em quando não der uma olhada nas revistas que elas lêem?).
Um conselho: não iguale romance ao sexo. É uma das maneiras mais rápidas de gerar o ressentimento e a má comunicação. Igualar os dois tende a transformar o romance em barganha. Às vezes o romance – mas nem sempre – leva ao sexo. O romance é sempre ligado a amor, mas somente às vezes tem a ver com sexo. Entendeu?!
Faça uma das tarefas domésticas que é geralmente um dos trabalhos dela:
- prepare o jantar.
- limpe o banheiro.
- faça as compras de supermercado.
- leve as crianças ao treino esportivo, etc.
Fonte : Sétimo Dia
Coloque um bilhetinho romântico no bolso do casaco dele.
Segure a mão dela sempre que andarem juntos.
Sem nenhuma razão especial, compre uma gravata elegante e bonita para ele.
Escreva um bilhete ou uma carta para ela (ele) numa folha de papel. Cole num pedaço de papelão fino. Corte tudo em pedaços imitando quebra-cabeça. Envie pelo correio todas as peças num envelope. Ou envie uma peça de cada vez ao longo de uma semana.
Envie um telegrama.
Se você não consegue fazer uma melodia ou colocar letra numa música já existente contando seu caso de amor, procure um compositor ou escreva para estes programas populares que costumam fazer a ponte entre o desejo do telespectador e quem pode ajudá-lo.
Escreva um poema, bilhete de amor, carta de amor, lista, citações, certificados para serem emolduradas ou o que sua criatividade sugerir e mande um calígrafo transcrever seu texto e ofereça-lhe como presente.
Mude seu modo de agir com ela. Ser romântico apenas quando é conveniente é como mandar flores no Dia dos Namorados – é algo que se espera e não é nada demais!
Doces presentes:
- dê a ela um pote cheio de M&M.
- qual o tipo favorito de bolo de aniversário dele?
- bala de hortelã recheada com chocolate.
- torta de chocolate.
- torta de queijo ou outras delícias…
Coisas de criança:
- bichinhos de pelúcia.
- surpreenda-a com uma aliança escondida numa caixa de BigMac.
- um “brinquedo” eletrônico.
- peças de Lego são ótimas para escrever mensagens.
- surpreenda-o escondendo seu bichinho de pelúcia preferido dentro da bolsa que ele leva para a academia.
- e outras idéias criativas.
Cartazes gigantes estão à venda nas papelarias. É saber procurar com calma para achar o que você deseja.
Quebra-cabeça é um passatempo para qualquer dia sem um programa determinado. Aqueles tipos maiores, com mil pecinhas pequenas, são os mais divertidos. E pode pintar um clima romântico! Deixe a emoção à solta. Vale fazer aposta do tipo quem montar mais peças ganha um beijo e assim por diante.
Você pode dizer eu te amo com a linguagem dos sinais. Escolha o livro certo, que pode ser encontrado nas grandes livrarias, treine e comece um novo sistema de comunicação.
Revisite a arte esquecida de escrever cartas de amor!
Não dê dinheiro como presente – a menos que isso seja feito de modo criativo. Por exemplo:
- Cole uma porção de notas de um real, criando uma grande faixa e enrole-a em torno da árvore de natal, ou desenrole esta faixa de notas por toda a casa.
- Se a cor favorita dele (dela) for verde, amarre um bolo de notas de um real com uma fita verde.
- Prenda uma nota de cem reais num catálogo das Páginas Amarelas com um bilhete: Você escolhe.
Não dê cheques como presente.
Guarde suas datas. Todas…
- Seu casamento.
- Dia em que se conheceram.
- Dia do primeiro encontro.
- O primeiro beijo.
- A primeira briga para valer.
- O dia em que compraram a casa.
- A primeira vez em que disseram Eu te amo.
Pegue um exemplar das boas revistas femininas e leia-as. (Como você espera conhecer o que as mulheres estão pensando e sobre o que estão falando se de vez em quando não der uma olhada nas revistas que elas lêem?).
Um conselho: não iguale romance ao sexo. É uma das maneiras mais rápidas de gerar o ressentimento e a má comunicação. Igualar os dois tende a transformar o romance em barganha. Às vezes o romance – mas nem sempre – leva ao sexo. O romance é sempre ligado a amor, mas somente às vezes tem a ver com sexo. Entendeu?!
Faça uma das tarefas domésticas que é geralmente um dos trabalhos dela:
- prepare o jantar.
- limpe o banheiro.
- faça as compras de supermercado.
- leve as crianças ao treino esportivo, etc.
Fonte : Sétimo Dia
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
domingo, 19 de dezembro de 2010
“O Dom Celestial da Oração” Richard G Scott
A oração é um dom celestial concedido a cada alma por nosso Pai Celeste.
Esta conferência começou com a apresentação profundamente tocante do clássico hino “Ó Doce, Grata Oração”, feita pelo magnífico Coro do Tabernáculo Mórmon. A letra familiar nos lembra que a oração é a fonte de consolo, alívio e proteção, concedida de boa vontade por nosso amoroso e compassivo Pai Celestial.
O Dom da Oração
A oração é um dom celestial concedido a cada alma por nosso Pai Celeste. Pense nisto: o absoluto Ser Supremo, o personagem que tudo sabe, tudo vê, que tudo pode, incentiva você e a mim, por mais insignificantes que sejamos, a conversar com Ele como nosso Pai. De fato, por saber quão desesperadamente precisamos de Sua orientação, Ele ordena: “Que ores em voz alta, assim como em teu coração; sim, perante o mundo, como também em segredo; em público, assim como em particular”.1
Não importa nossa situação, quer sejamos humildes ou arrogantes, pobres ou ricos, livres ou escravizados, instruídos ou ignorantes, amados ou desamparados, podemos nos dirigir a Ele. Não precisamos de hora marcada. Nossa súplica pode ser breve ou pode ocupar todo o tempo que for necessário. Pode ser uma longa expressão de nosso amor e gratidão, ou um pedido urgente de ajuda. Ele criou universos inumeráveis e colocou mundos neles, mas ainda assim, você e eu podemos conversar com Ele pessoalmente, e Ele sempre nos dará uma resposta.
Como Você Deve Orar?
Oramos ao nosso Pai Celestial no sagrado nome de Seu Filho Amado, Jesus Cristo. A oração é mais eficaz quando nos esforçamos para ser dignos e obedientes, quando temos motivos justos e estamos dispostos a fazer o que Ele pedir. A oração humilde e fervorosa traz orientação e paz.
Não se preocupe se você expressa seus sentimentos de forma desajeitada. Apenas converse com seu Pai, que é piedoso e compassivo. Você é Seu filho precioso, a quem Ele ama perfeitamente e a quem quer ajudar. Ao orar, reconheça que o Pai Celestial está perto e está escutando.
Uma chave para melhorar a oração é aprender a fazer as perguntas corretas. Em vez de pedir as coisas que você deseja, procure honestamente saber o que Ele quer para você. Então, ao conhecer a vontade Dele, ore para ser guiado e ter forças para cumpri-la.
Se alguma vez você se sentir longe de nosso Pai, muitas podem ser as razões. Seja qual for a causa, se você continuar a pedir ajuda, Ele o orientará para que recupere sua confiança de que Ele está ao seu lado. Ore, mesmo quando você não tiver o desejo de orar. Algumas vezes, como uma criança, você se comporta mal e acha que não pode trazer um problema ao Pai. Mas esse é o momento em que você mais precisa orar. Nunca se sinta indigno de orar.
Será que podemos realmente compreender o imenso poder da oração sem termos de enfrentar um problema esmagador e urgente, para percebermos que somos impotentes para resolvê-lo sozinhos? Nessas circunstâncias nos voltaremos para nosso Pai, em humilde reconhecimento de nossa total dependência Dele. É conveniente encontrar um local isolado, onde nossos sentimentos possam ser expressos durante o tempo e com a intensidade que se fizerem necessários.
Eu já fiz isso. Certa vez passei por uma experiência que me causou uma enorme ansiedade. Não tinha nada a ver com desobediência nem transgressão, mas com um relacionamento humano de vital importância. Durante algum tempo, extravasei meu coração em fervorosa oração. Mas, por mais que tentasse, não conseguia encontrar nenhuma solução — nada acalmava a opressiva emoção que havia em mim. Roguei ajuda àquele Pai Eterno que passara a conhecer e em quem confiava plenamente. Não conseguia encontrar nenhum caminho que me trouxesse a calma que geralmente tenho a bênção de desfrutar. O sono me venceu. Quando acordei, senti-me em completa paz. Ajoelhei-me novamente em solene oração e perguntei: “Senhor, como isso aconteceu?” Em meu coração, soube que a resposta era Seu amor e Sua preocupação por mim. Tal é o poder da oração sincera a um Pai compassivo.
Aprendi muito a respeito da oração ouvindo o Presidente Hinckley oferecer súplicas em nossas reuniões. Você pode aprender muito, se estudar cuidadosamente a oração que ele fez em público, ao final da conferência de outubro de 2001, pelos filhos do Pai que se encontram no mundo inteiro. Ele ora com o coração, e não como se lesse um texto preparado. (Para sua comodidade, o texto dessa oração encontra-se no final desta mensagem).2
Estude aquela oração e descobrirá que não existem repetições vãs, nem atitude alguma para impressionar outras pessoas, como às vezes ocorre. Ele combina palavras simples, com eloqüência. Ora como um filho humilde e fiel que conhece bem seu amado Pai Celeste. Ele tem certeza de que Sua resposta virá, quando for mais necessária. Cada oração é talhada para um propósito, como uma declaração clara do que precisa de solução, ou uma ampla expressão de gratidão em reconhecimento de bênçãos específicas. Suas orações espontâneas são como pedras preciosas lapidadas, testemunhas silenciosas do lugar primordial que a oração ocupa na vida dele há muitos e muitos anos.
Como as Orações São Respondidas?
Algumas verdades, que mostram como as orações são respondidas, podem ajudá-lo.
Com freqüência, quando oramos pedindo ajuda para um assunto significativo, o Pai Celestial envia inspirações sutis que nos fazem pensar, exercer a fé, trabalhar e, às vezes, vencer dificuldades, e depois agir. É um processo passo a passo, que nos capacita a descobrir respostas inspiradas.
Já percebi que aquilo que às vezes parece uma barreira impenetrável à comunicação é um passo gigantesco de confiança que precisamos dar. Poucas vezes você receberá a resposta completa de uma só vez. Ela virá um pouco por vez, em partes, para que sua aptidão cresça. À medida que cada parte é seguida com fé, você será guiado a outras partes, até obter a resposta inteira. Esse padrão exige o exercício da fé na capacidade de resposta de nosso Pai. Embora às vezes possa ser muito difícil, esse processo resulta em um crescimento pessoal significativo.
Ele sempre ouvirá suas orações e invariavelmente vai respondê-las. Contudo, Suas respostas raramente virão enquanto você estiver de joelhos orando, mesmo implorando uma resposta imediata. Em vez disso, Ele vai inspirá-lo nos momentos tranqüilos, quando o Espírito puder tocar sua mente e seu coração com maior eficácia. Por isso, você deve procurar momentos de tranqüilidade nos quais poderá perceber que está sendo instruído e fortalecido. Esse padrão, dado pelo Senhor, fará com que você cresça.
O Presidente David O. McKay testificou: “É verdade que as respostas a nossas orações nem sempre vêm diretamente, nem no momento, nem da maneira como prevemos; mas elas vêm no momento e da maneira que melhor sirva aos interesses daquele que faz a súplica”3. Seja grato quando, às vezes, Deus deixa que você se debata por um longo tempo, antes que a resposta chegue. Seu caráter se fortalecerá; sua fé aumentará. Existe uma relação entre os dois: quanto maior for a sua fé, mais forte será o seu caráter; e um caráter elevado aumentará sua capacidade de exercer ainda mais fé.
Ocasionalmente, o Senhor lhe dará uma resposta antes de você pedir. Isso pode ocorrer quando, por exemplo, você estiver na iminência de fazer algo que não deve, pensando erroneamente ser correto.
É tão difícil quando a oração sincera a respeito de alguma coisa que você deseja muito não é respondida da forma esperada! É difícil entender por que o seu exercício de fé profunda e sincera, em uma vida obediente, não garante o resultado desejado. O Salvador ensinou: “Tudo o que pedirdes ao Pai em meu nome vos será dado, se for para vosso bem”.4 No dia-a-dia, às vezes é difícil reconhecer o que é melhor para você, ou o que é para o seu bem. Sua vida será mais fácil, quando aceitar que tudo o que Deus faz é para o seu eterno bem.
É pedido que você busque uma resposta para suas orações.5 Obedeça ao conselho do Mestre, de “[estudar] bem [o problema] em [sua] mente”.6 Com freqüência, você pensará em uma solução; ao buscar a confirmação de que sua resposta está correta, a ajuda virá. Poderá vir por meio de suas orações, ou como uma inspiração do Espírito Santo e, muitas vezes, pela intervenção de outras pessoas.7
A seguinte orientação a respeito da oração, dada a Oliver Cowdery, pode também ajudá-lo: “Eis que (…) supuseste que eu o concederia a ti, quando nada fizeste a não ser pedir-me (…).
Deves estudá-lo bem em tua mente; depois (…) perguntar se está certo e, se estiver certo, farei arder dentro de ti o teu peito; portanto sentirás que está certo”.8
Portanto, a resposta chega sob a forma de um sentimento acompanhado de convicção. O Salvador define dois aspectos distintos na resposta: “Eu te falarei em tua mente e em teu coração, pelo Espírito Santo”.9
As respostas à mente e ao coração são mensagens do Espírito Santo ao nosso espírito. Para mim, a resposta à mente é tão específica quanto palavras ditadas, enquanto a resposta ao coração é generalizada, como um sentimento para orar mais.10
Então o Senhor esclarece: “Mas se [o que você propõe] não estiver certo (…) terás (…) um estupor de pensamento”11 Isso, para mim, significa um sentimento de inquietude, de incômodo.
Oliver Cowdery aprendeu ainda outra forma sob a qual as respostas positivas vêm: “Não dei paz a tua mente quanto ao assunto?”12 O sentimento de paz é o testemunho confirmador mais comum que eu pessoalmente sinto. Quando fico muito preocupado quanto a um assunto importante, debatendo-me sem sucesso para resolvê-lo, continuo a esforçar-me fervorosamente para encontrar uma solução. Por fim, uma paz envolvente toma conta de mim, aquietando minhas preocupações, como Ele prometeu.
Alguns mal-entendidos a respeito da oração podem ser esclarecidos ao percebermos que as escrituras definem princípios para uma oração eficaz, mas não garantem quando uma resposta será dada. De fato, o Senhor responderá sob uma das três formas: primeiro, você pode sentir paz, consolo e segurança, que confirmam que sua decisão está correta; segundo, você pode sentir-se incomodado, com um estupor de pensamento, indicando que sua escolha está errada; terceiro — e este é o mais difícil — você pode sentir que não recebeu nenhuma resposta.
O que você faz, depois de se preparar cuidadosamente, orar com fervor, esperar durante um período de tempo razoável por uma resposta e, ainda assim, não a receber? Talvez deva expressar gratidão quando isso ocorre, porque é uma prova da confiança do Pai em você. Quando você vive dignamente, quando suas escolhas são consistentes com os ensinamentos do Salvador, e uma ação se torna necessária, proceda com confiança. Conforme for a sua sensibilidade para receber a inspiração do Espírito, uma das duas coisas certamente ocorrerá, no momento certo: virá o estupor de pensamento, indicando uma escolha inadequada, ou virá paz, ou um ardor no coração, confirmando que a escolha foi correta. Se você estiver vivendo dignamente e agindo com confiança, Deus não deixará que você vá muito longe, sem uma impressão de advertência, se tiver tomado a decisão errada.
Gratidão pelo Dom da Oração
Um aspecto importante da oração é a gratidão. Jesus declarou: “E em nada ofende o homem a Deus (…) a não ser (…) os que não confessam sua mão em todas as coisas e não obedecem aos seus mandamentos”.13 Quando refletimos a respeito do incomparável dom da oração e das bênçãos ilimitadas que fluem dela, um profundo sentimento de gratidão enche-nos a mente e o coração, fazendo-os transbordar e render graças continuamente. Não deveríamos, portanto, expressar ao nosso amado Pai, contínua e profundamente, da melhor maneira que pudermos, nossa infinita gratidão pelo dom celestial da oração e por Suas respostas, que atendem às nossas necessidades e, ao mesmo tempo, nos motivam a crescer?
Testifico que nosso Pai sempre responderá às suas orações, da maneira e na hora que forem melhores para o seu eterno bem. Em nome de Jesus Cristo. Amém
Notas
1. D&C 19:28.
2. “Ó Deus, nosso Pai Eterno, Tu, ó grande Juiz das Nações, que és o governante do universo, Tu que és nosso Pai e nosso Deus, de quem somos filhos; voltamo-nos a Ti com fé nesta hora sombria e solene. Por favor, Pai querido, abençoa-nos com fé. Abençoa-nos com amor. Abençoa-nos com caridade em nosso coração. Abençoa-nos com um espírito de perseverança para extirpar os terríveis males que estão neste mundo. Dá proteção e orientação àqueles que estão ativamente empenhados na batalha. Abençoa-os, preserva sua vida; salva-os do perigo e do mal. Ouve as orações dos entes queridos que pedem pela segurança deles. Oramos pelas grandes democracias da Terra, as quais Tu tens supervisionado na criação de seus governos, onde a paz, a liberdade e os processos democráticos prevalecem.
Ó Pai, olha com misericórdia para esta, que é nossa própria nação e para seus amigos, neste momento de necessidade. Poupa-nos e ajuda-nos a caminhar sempre com fé em Ti e em Teu Filho Amado, com cuja misericórdia contamos e em quem confiamos como nosso Salvador e Senhor. Abençoa a causa da paz e traze-a rapidamente de volta para nós, rogamos humildemente a Ti, pedindo-Te que perdoes nossa arrogância, que não atentes para os nossos pecados, que sejas bondoso e indulgente conosco e faças com que nosso coração se volte para Ti com amor. Oramos humildemente em nome Daquele que ama a todos nós, sim, o Senhor Jesus Cristo, nosso Redentor e nosso Salvador. Amém“ (A Liahona, janeiro de 2002, p. 105).
3. Em Conference Report, abril de 1969. p 153.
4. D&C 88:64, grifo do autor. Ver também vv. 63 e 65.
5. Ver D&C 6:23, 36; D&C 8:2–3, 10; D&C 9:9.
6. D&C 9:8.
7. Ver Spencer W. Kimball, The Teachings of Spencer W. Kimball, ed. Edward L. Kimball (1982), p. 252.
8. D&C 9:7–8, grifo do autor.
9. D&C 8:2–3, grifo do autor.
10. Ver Enos 1:3–5, 9–10.
11. D&C 9:9.
12. D&C 6:23; grifo do autor.
13. D&C 59:21.
Esta conferência começou com a apresentação profundamente tocante do clássico hino “Ó Doce, Grata Oração”, feita pelo magnífico Coro do Tabernáculo Mórmon. A letra familiar nos lembra que a oração é a fonte de consolo, alívio e proteção, concedida de boa vontade por nosso amoroso e compassivo Pai Celestial.
O Dom da Oração
A oração é um dom celestial concedido a cada alma por nosso Pai Celeste. Pense nisto: o absoluto Ser Supremo, o personagem que tudo sabe, tudo vê, que tudo pode, incentiva você e a mim, por mais insignificantes que sejamos, a conversar com Ele como nosso Pai. De fato, por saber quão desesperadamente precisamos de Sua orientação, Ele ordena: “Que ores em voz alta, assim como em teu coração; sim, perante o mundo, como também em segredo; em público, assim como em particular”.1
Não importa nossa situação, quer sejamos humildes ou arrogantes, pobres ou ricos, livres ou escravizados, instruídos ou ignorantes, amados ou desamparados, podemos nos dirigir a Ele. Não precisamos de hora marcada. Nossa súplica pode ser breve ou pode ocupar todo o tempo que for necessário. Pode ser uma longa expressão de nosso amor e gratidão, ou um pedido urgente de ajuda. Ele criou universos inumeráveis e colocou mundos neles, mas ainda assim, você e eu podemos conversar com Ele pessoalmente, e Ele sempre nos dará uma resposta.
Como Você Deve Orar?
Oramos ao nosso Pai Celestial no sagrado nome de Seu Filho Amado, Jesus Cristo. A oração é mais eficaz quando nos esforçamos para ser dignos e obedientes, quando temos motivos justos e estamos dispostos a fazer o que Ele pedir. A oração humilde e fervorosa traz orientação e paz.
Não se preocupe se você expressa seus sentimentos de forma desajeitada. Apenas converse com seu Pai, que é piedoso e compassivo. Você é Seu filho precioso, a quem Ele ama perfeitamente e a quem quer ajudar. Ao orar, reconheça que o Pai Celestial está perto e está escutando.
Uma chave para melhorar a oração é aprender a fazer as perguntas corretas. Em vez de pedir as coisas que você deseja, procure honestamente saber o que Ele quer para você. Então, ao conhecer a vontade Dele, ore para ser guiado e ter forças para cumpri-la.
Se alguma vez você se sentir longe de nosso Pai, muitas podem ser as razões. Seja qual for a causa, se você continuar a pedir ajuda, Ele o orientará para que recupere sua confiança de que Ele está ao seu lado. Ore, mesmo quando você não tiver o desejo de orar. Algumas vezes, como uma criança, você se comporta mal e acha que não pode trazer um problema ao Pai. Mas esse é o momento em que você mais precisa orar. Nunca se sinta indigno de orar.
Será que podemos realmente compreender o imenso poder da oração sem termos de enfrentar um problema esmagador e urgente, para percebermos que somos impotentes para resolvê-lo sozinhos? Nessas circunstâncias nos voltaremos para nosso Pai, em humilde reconhecimento de nossa total dependência Dele. É conveniente encontrar um local isolado, onde nossos sentimentos possam ser expressos durante o tempo e com a intensidade que se fizerem necessários.
Eu já fiz isso. Certa vez passei por uma experiência que me causou uma enorme ansiedade. Não tinha nada a ver com desobediência nem transgressão, mas com um relacionamento humano de vital importância. Durante algum tempo, extravasei meu coração em fervorosa oração. Mas, por mais que tentasse, não conseguia encontrar nenhuma solução — nada acalmava a opressiva emoção que havia em mim. Roguei ajuda àquele Pai Eterno que passara a conhecer e em quem confiava plenamente. Não conseguia encontrar nenhum caminho que me trouxesse a calma que geralmente tenho a bênção de desfrutar. O sono me venceu. Quando acordei, senti-me em completa paz. Ajoelhei-me novamente em solene oração e perguntei: “Senhor, como isso aconteceu?” Em meu coração, soube que a resposta era Seu amor e Sua preocupação por mim. Tal é o poder da oração sincera a um Pai compassivo.
Aprendi muito a respeito da oração ouvindo o Presidente Hinckley oferecer súplicas em nossas reuniões. Você pode aprender muito, se estudar cuidadosamente a oração que ele fez em público, ao final da conferência de outubro de 2001, pelos filhos do Pai que se encontram no mundo inteiro. Ele ora com o coração, e não como se lesse um texto preparado. (Para sua comodidade, o texto dessa oração encontra-se no final desta mensagem).2
Estude aquela oração e descobrirá que não existem repetições vãs, nem atitude alguma para impressionar outras pessoas, como às vezes ocorre. Ele combina palavras simples, com eloqüência. Ora como um filho humilde e fiel que conhece bem seu amado Pai Celeste. Ele tem certeza de que Sua resposta virá, quando for mais necessária. Cada oração é talhada para um propósito, como uma declaração clara do que precisa de solução, ou uma ampla expressão de gratidão em reconhecimento de bênçãos específicas. Suas orações espontâneas são como pedras preciosas lapidadas, testemunhas silenciosas do lugar primordial que a oração ocupa na vida dele há muitos e muitos anos.
Como as Orações São Respondidas?
Algumas verdades, que mostram como as orações são respondidas, podem ajudá-lo.
Com freqüência, quando oramos pedindo ajuda para um assunto significativo, o Pai Celestial envia inspirações sutis que nos fazem pensar, exercer a fé, trabalhar e, às vezes, vencer dificuldades, e depois agir. É um processo passo a passo, que nos capacita a descobrir respostas inspiradas.
Já percebi que aquilo que às vezes parece uma barreira impenetrável à comunicação é um passo gigantesco de confiança que precisamos dar. Poucas vezes você receberá a resposta completa de uma só vez. Ela virá um pouco por vez, em partes, para que sua aptidão cresça. À medida que cada parte é seguida com fé, você será guiado a outras partes, até obter a resposta inteira. Esse padrão exige o exercício da fé na capacidade de resposta de nosso Pai. Embora às vezes possa ser muito difícil, esse processo resulta em um crescimento pessoal significativo.
Ele sempre ouvirá suas orações e invariavelmente vai respondê-las. Contudo, Suas respostas raramente virão enquanto você estiver de joelhos orando, mesmo implorando uma resposta imediata. Em vez disso, Ele vai inspirá-lo nos momentos tranqüilos, quando o Espírito puder tocar sua mente e seu coração com maior eficácia. Por isso, você deve procurar momentos de tranqüilidade nos quais poderá perceber que está sendo instruído e fortalecido. Esse padrão, dado pelo Senhor, fará com que você cresça.
O Presidente David O. McKay testificou: “É verdade que as respostas a nossas orações nem sempre vêm diretamente, nem no momento, nem da maneira como prevemos; mas elas vêm no momento e da maneira que melhor sirva aos interesses daquele que faz a súplica”3. Seja grato quando, às vezes, Deus deixa que você se debata por um longo tempo, antes que a resposta chegue. Seu caráter se fortalecerá; sua fé aumentará. Existe uma relação entre os dois: quanto maior for a sua fé, mais forte será o seu caráter; e um caráter elevado aumentará sua capacidade de exercer ainda mais fé.
Ocasionalmente, o Senhor lhe dará uma resposta antes de você pedir. Isso pode ocorrer quando, por exemplo, você estiver na iminência de fazer algo que não deve, pensando erroneamente ser correto.
É tão difícil quando a oração sincera a respeito de alguma coisa que você deseja muito não é respondida da forma esperada! É difícil entender por que o seu exercício de fé profunda e sincera, em uma vida obediente, não garante o resultado desejado. O Salvador ensinou: “Tudo o que pedirdes ao Pai em meu nome vos será dado, se for para vosso bem”.4 No dia-a-dia, às vezes é difícil reconhecer o que é melhor para você, ou o que é para o seu bem. Sua vida será mais fácil, quando aceitar que tudo o que Deus faz é para o seu eterno bem.
É pedido que você busque uma resposta para suas orações.5 Obedeça ao conselho do Mestre, de “[estudar] bem [o problema] em [sua] mente”.6 Com freqüência, você pensará em uma solução; ao buscar a confirmação de que sua resposta está correta, a ajuda virá. Poderá vir por meio de suas orações, ou como uma inspiração do Espírito Santo e, muitas vezes, pela intervenção de outras pessoas.7
A seguinte orientação a respeito da oração, dada a Oliver Cowdery, pode também ajudá-lo: “Eis que (…) supuseste que eu o concederia a ti, quando nada fizeste a não ser pedir-me (…).
Deves estudá-lo bem em tua mente; depois (…) perguntar se está certo e, se estiver certo, farei arder dentro de ti o teu peito; portanto sentirás que está certo”.8
Portanto, a resposta chega sob a forma de um sentimento acompanhado de convicção. O Salvador define dois aspectos distintos na resposta: “Eu te falarei em tua mente e em teu coração, pelo Espírito Santo”.9
As respostas à mente e ao coração são mensagens do Espírito Santo ao nosso espírito. Para mim, a resposta à mente é tão específica quanto palavras ditadas, enquanto a resposta ao coração é generalizada, como um sentimento para orar mais.10
Então o Senhor esclarece: “Mas se [o que você propõe] não estiver certo (…) terás (…) um estupor de pensamento”11 Isso, para mim, significa um sentimento de inquietude, de incômodo.
Oliver Cowdery aprendeu ainda outra forma sob a qual as respostas positivas vêm: “Não dei paz a tua mente quanto ao assunto?”12 O sentimento de paz é o testemunho confirmador mais comum que eu pessoalmente sinto. Quando fico muito preocupado quanto a um assunto importante, debatendo-me sem sucesso para resolvê-lo, continuo a esforçar-me fervorosamente para encontrar uma solução. Por fim, uma paz envolvente toma conta de mim, aquietando minhas preocupações, como Ele prometeu.
Alguns mal-entendidos a respeito da oração podem ser esclarecidos ao percebermos que as escrituras definem princípios para uma oração eficaz, mas não garantem quando uma resposta será dada. De fato, o Senhor responderá sob uma das três formas: primeiro, você pode sentir paz, consolo e segurança, que confirmam que sua decisão está correta; segundo, você pode sentir-se incomodado, com um estupor de pensamento, indicando que sua escolha está errada; terceiro — e este é o mais difícil — você pode sentir que não recebeu nenhuma resposta.
O que você faz, depois de se preparar cuidadosamente, orar com fervor, esperar durante um período de tempo razoável por uma resposta e, ainda assim, não a receber? Talvez deva expressar gratidão quando isso ocorre, porque é uma prova da confiança do Pai em você. Quando você vive dignamente, quando suas escolhas são consistentes com os ensinamentos do Salvador, e uma ação se torna necessária, proceda com confiança. Conforme for a sua sensibilidade para receber a inspiração do Espírito, uma das duas coisas certamente ocorrerá, no momento certo: virá o estupor de pensamento, indicando uma escolha inadequada, ou virá paz, ou um ardor no coração, confirmando que a escolha foi correta. Se você estiver vivendo dignamente e agindo com confiança, Deus não deixará que você vá muito longe, sem uma impressão de advertência, se tiver tomado a decisão errada.
Gratidão pelo Dom da Oração
Um aspecto importante da oração é a gratidão. Jesus declarou: “E em nada ofende o homem a Deus (…) a não ser (…) os que não confessam sua mão em todas as coisas e não obedecem aos seus mandamentos”.13 Quando refletimos a respeito do incomparável dom da oração e das bênçãos ilimitadas que fluem dela, um profundo sentimento de gratidão enche-nos a mente e o coração, fazendo-os transbordar e render graças continuamente. Não deveríamos, portanto, expressar ao nosso amado Pai, contínua e profundamente, da melhor maneira que pudermos, nossa infinita gratidão pelo dom celestial da oração e por Suas respostas, que atendem às nossas necessidades e, ao mesmo tempo, nos motivam a crescer?
Testifico que nosso Pai sempre responderá às suas orações, da maneira e na hora que forem melhores para o seu eterno bem. Em nome de Jesus Cristo. Amém
Notas
1. D&C 19:28.
2. “Ó Deus, nosso Pai Eterno, Tu, ó grande Juiz das Nações, que és o governante do universo, Tu que és nosso Pai e nosso Deus, de quem somos filhos; voltamo-nos a Ti com fé nesta hora sombria e solene. Por favor, Pai querido, abençoa-nos com fé. Abençoa-nos com amor. Abençoa-nos com caridade em nosso coração. Abençoa-nos com um espírito de perseverança para extirpar os terríveis males que estão neste mundo. Dá proteção e orientação àqueles que estão ativamente empenhados na batalha. Abençoa-os, preserva sua vida; salva-os do perigo e do mal. Ouve as orações dos entes queridos que pedem pela segurança deles. Oramos pelas grandes democracias da Terra, as quais Tu tens supervisionado na criação de seus governos, onde a paz, a liberdade e os processos democráticos prevalecem.
Ó Pai, olha com misericórdia para esta, que é nossa própria nação e para seus amigos, neste momento de necessidade. Poupa-nos e ajuda-nos a caminhar sempre com fé em Ti e em Teu Filho Amado, com cuja misericórdia contamos e em quem confiamos como nosso Salvador e Senhor. Abençoa a causa da paz e traze-a rapidamente de volta para nós, rogamos humildemente a Ti, pedindo-Te que perdoes nossa arrogância, que não atentes para os nossos pecados, que sejas bondoso e indulgente conosco e faças com que nosso coração se volte para Ti com amor. Oramos humildemente em nome Daquele que ama a todos nós, sim, o Senhor Jesus Cristo, nosso Redentor e nosso Salvador. Amém“ (A Liahona, janeiro de 2002, p. 105).
3. Em Conference Report, abril de 1969. p 153.
4. D&C 88:64, grifo do autor. Ver também vv. 63 e 65.
5. Ver D&C 6:23, 36; D&C 8:2–3, 10; D&C 9:9.
6. D&C 9:8.
7. Ver Spencer W. Kimball, The Teachings of Spencer W. Kimball, ed. Edward L. Kimball (1982), p. 252.
8. D&C 9:7–8, grifo do autor.
9. D&C 8:2–3, grifo do autor.
10. Ver Enos 1:3–5, 9–10.
11. D&C 9:9.
12. D&C 6:23; grifo do autor.
13. D&C 59:21.
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
ESCOLHAS
PRESIDENTE JAMES E. FAUST
Segundo Conselheiro na Primeira Presidência
As bênçãos e oportunidades futuras dependem das escolhas que fazemos hoje.
Meus queridos irmãos do santo sacerdócio de Deus do mundo inteiro, cumprimento cada um de vocês em espírito de amor e fraternidade.
Temos que fazer muitas escolhas nesta vida. Algumas são muito importantes. Outras, não. Muitas de nossas escolhas são entre o bem e o mal. As escolhas que fazemos, porém, determinam em grande parte a nossa felicidade ou infelicidade, porque teremos que viver com as conseqüências dessas escolhas. Não é possível fazermos escolhas perfeitas o tempo todo. Isso simplesmente não acontece. Mas é possível fazermos boas escolhas com as quais poderemos conviver e que nos farão crescer. Se os filhos de Deus viverem de modo a serem dignos da orientação divina, poderão tornar-se “livres para sempre, distinguindo o bem do mal; para agirem por si mesmos e não para receberem a ação”.1
Às vezes, fazemos más escolhas quando somos pressionados pelos colegas. Kieth Merrill passou por uma situação assim quando era rapaz. Ele e os amigos estavam mergulhando num lago de cima de um penhasco em East Canyon Reservoir, a nordeste de Salt Lake City. A atividade inevitavelmente se transformou numa competição entre adolescentes quando um rapaz subiu até a parte mais alta da represa e pulou de uma altura de 15 metros, mergulhando nas águas profundas do reservatório. Os outros rapazes também subiram até ali e deram o mesmo salto. Um rapaz não ficou satisfeito e disse: “Vou fazer melhor que isso!” Escalou, então, um penhasco de uns 16 metros. Sem querer ser deixado para trás, Kieth subiu atrás dele. Depois de ver o rapaz mergulhar e subir à tona aparentemente sem problemas, Kieth criou coragem e pulou também. A competição ficou então restrita àqueles dois rapazes. O amigo de Kieth subiu até uns 20 metros e pulou. Subiu à tona rindo e esfregando os ombros e os olhos. Daí lançou um desafio ao Kieth: “Então, vai pular?”
“É claro que vou.” E todos na margem disseram: “É claro que ele vai”.
Kieth, então, nadou de volta para a margem e escalou o penhasco. Ele sabia que se pulasse da mesma altura de 20 metros, seu amigo iria querer subir mais alto, por isso escalou até o topo do penhasco, que ficava a 25 metros de altura. Ninguém poderia subir além do topo. Quando Kieth olhou para baixo, ficou com medo ao ver a água tão distante. Tinha tomado uma decisão impulsiva. Não era o que ele queria fazer nem achava aquilo sensato. Em vez disso, baseou sua decisão na pressão e incentivo de meia dúzia de rapazes cujos nomes ele nem sequer recorda mais.
Kieth recuou e depois correu o mais rápido que pôde até a beira do penhasco. Chegou ao ponto que tinha escolhido cuidadosamente na beira do penhasco e lançou-se no vazio. Durante a queda, lembrou que os pais o haviam ensinado a ser cuidadoso ao tomar decisões porque uma decisão errada poderia matá-lo. Pensou, então: “Foi isso que você fez, porque quando atingir a água você estará se movendo a tamanha velocidade que ela parecerá ser feita de concreto”. Quando ele atingiu a água, ela parecia concreto. Kieth sentiu-se extremamente grato quando finalmente subiu à tona e ergueu a cabeça para fora da água.
Por que ele tinha pulado? O que estava tentando provar? Os rapazes que o desafiaram pouco se importavam com aquele ato insensato e provavelmente nem se lembram mais dele. Mas Kieth se deu conta, mais tarde, que havia tomado uma decisão que poderia muito bem ter sido fatal. Tinha cedido à pressão dos amigos que esperavam que fizesse o que ele não queria fazer. Kieth tinha mais bom senso que isso. Ele disse: “Eu estava vivendo no mundo, e naquele momento eu era do mundo porque não estava no controle de mim mesmo. Não estava tomando decisões para minha própria vida. O mundo tomou as decisões por mim (…) e eu quase perdi a vida naquele momento”.2
É preciso um certo tipo de coragem para recuar em vez de seguir adiante e permitir insensatamente que outra pessoa tome as decisões em nosso lugar. Podemos ser mais firmes em nossa determinação se tivermos uma clara idéia de nossa identidade como filhos de Deus e portadores do santo sacerdócio, tendo um potencial brilhante para um futuro muito significativo.
Infelizmente, algumas de nossas más escolhas são irreversíveis, porém muitas não são. Freqüentemente podemos mudar de rumo e voltar ao caminho certo. Voltar ao caminho certo pode envolver os princípios do arrependimento: Primeiro, reconhecer que estamos seguindo pelo caminho errado; segundo, abandonar a conduta errada; terceiro, nunca repeti-la novamente; e quarto, confessar3 e restituir se for possível. Aprender por experiência tem seu valor, mas a escola da vida é muito árdua. O progresso virá de modo mais rápido e fácil se aprendermos com nossos pais, que nos amam, e com nossos professores. Também podemos aprender com os erros dos outros, observando as conseqüências de suas escolhas erradas.
Algumas escolhas nos proporcionam boas oportunidades, não importando o caminho que escolhamos seguir, como, por exemplo, quando decidimos a carreira que iremos seguir ou a escola que iremos freqüentar. Conheço um rapaz brilhante e capaz que queria ser médico, mas não teve oportunidade para isso; portanto, decidiu ser advogado. Tornou-se um advogado muito bem-sucedido, mas tenho certeza de que teria sido igualmente bem-sucedido como médico.
Algumas de nossas escolhas importantes têm um momento certo. Se demorarmos para tomar a decisão, podemos perder a chance para sempre. Às vezes, nossas dúvidas nos impedem de tomar uma decisão que envolva mudanças. E assim, podemos perder a oportunidade. Como já foi dito: “Se você tiver que tomar uma decisão e não o fizer, essa será a decisão”.4
Algumas pessoas acham difícil tomar decisões. Um psiquiatra perguntou certa vez a um paciente: “Já teve dificuldade em decidir as coisas?” O paciente disse: “Bem, sim e não”. Minha esperança e oração é que possamos ser tão decididos quanto Josué ao declarar: “Escolhei hoje a quem sirvais; (…) porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor”.5
Algumas escolhas têm conseqüências maiores que outras. Nenhuma escolha voluntária que fazemos nesta vida é maior do que a escolha da pessoa com quem iremos nos casar. Essa decisão pode trazer-nos felicidade e alegria eternas. Para haver sublime felicidade conjugal, tanto o marido quanto a mulher precisam estar plenamente comprometidos com o casamento.
Algumas escolhas importantes para nossa realização e felicidade devem ser feitas apenas uma vez, e depois de termos feito a escolha, nunca mais teremos de fazê-la novamente. Por exemplo: precisamos decidir apenas uma vez, de modo firme e irredutível, que não fumaremos, não tomaremos bebidas alcoólicas nem usaremos drogas que afetem a mente.
Em 1976, o Élder Robert C. Oaks, que na época servia como coronel da Força Aérea dos Estados Unidos, estava participando de uma equipe de negociação envolvendo vários países. Tinham sido convidados para um jantar oferecido pelo Distrito Naval de Leningrado. Cerca de 50 oficiais importantes da União Soviética e dos Estados Unidos estavam presentes quando o anfitrião liderou o grupo num brinde antes do jantar. Todos se levantaram para o primeiro brinde e ergueram o copo, que na maioria dos casos estava cheio de vodca russa. O irmão Oaks tinha limonada rosada em seu copo, e o almirante que fazia o brinde imediatamente notou esse fato. Ele parou e exigiu que o irmão Oaks enchesse o copo de vodca, dizendo que não prosseguiria com o programa até que ele fizesse aquilo. O irmão Oaks educadamente recusou o convite, explicando que estava satisfeito com o que tinha em seu copo.
Uma grande tensão começou a ser sentida no ambiente, e até os integrantes de sua própria equipe, que na maioria eram seus superiores, começaram a ficar impacientes com o impasse. O acompanhante soviético do irmão Oaks sussurrou-lhe ao ouvido: “Encha seu copo de vodca!” O irmão Oaks fez a mais breve oração de sua vida: “Deus, ajuda-me!”
Segundos depois, o intérprete soviético, um capitão do exército com quem ele tinha conversado anteriormente sobre religião, sussurrou para o almirante anfitrião: “É por causa da religião dele”. O almirante fez que sim com a cabeça, a tensão imediatamente se desfez, e o programa teve seguimento.6
O Élder Oaks havia decidido muitos anos antes que jamais tomaria bebidas alcoólicas, por isso, no momento de provação, não teve que fazer a escolha novamente. O Élder Oaks estava seguro de que as conseqüências que sofreria por deixar de seguir um princípio de sua religião seriam mais graves do que as causadas pela ingestão da vodca. A propósito, sua carreira não ficou prejudicada por ele ter seguido seus princípios religiosos. Depois daquele incidente, chegou a se tornar um general de quatro estrelas.
O estranho é que fazer a coisa errada freqüentemente parece razoável, provavelmente por aparentar ser a solução mais fácil. Freqüentemente ouvimos como justificativa para uma conduta errada: “Ora, todo mundo está fazendo isso”. Essa é uma distorção da verdade e seu autor é Satanás. Como Néfi nos disse: “Assim o diabo engana suas almas e os conduz cuidadosamente ao inferno”.7
Não importa quantas pessoas em nossa sociedade estejam envolvidas, ninguém está justificado em ser desonesto, em mentir, enganar, usar linguagem profana, em especial tomar o nome do Senhor em vão, envolver-se em relacionamentos sexuais imorais ou deixar de respeitar o Dia do Senhor.
As ações das outras pessoas não determinam o que é certo ou errado. Uma pessoa que tenha a coragem de fazer a escolha certa pode influenciar muitos outros a agirem também de modo sensato. Gostaria de endossar o que está escrito no livreto Para o Vigor da Juventude:
“Vocês são responsáveis pelas escolhas que fizerem. Não devem culpar as circunstâncias, a família ou os amigos, se decidirem desobedecer aos mandamentos de Deus. Vocês são filhos e filhas de Deus e, como tal, possuem um poder enorme. Vocês têm a capacidade de escolher a retidão e felicidade, não importando quais sejam suas circunstâncias”.8
Como fazemos escolhas corretas? Uma escolha envolve o ato de tomarmos uma decisão consciente. Para tomarmos uma decisão inteligente, precisamos avaliar todos os fatos disponíveis em ambos os lados da questão. Mas isso não é suficiente. Tomar decisões corretas envolve oração e inspiração. A seção 9 de Doutrina e Convênios nos dá a grande chave. O Senhor disse a Oliver Cowdery:
“Eis que não compreendeste; supuseste que eu o concederia a ti, quando nada fizeste a não ser pedir-me.
Mas eis que eu te digo que deves estudá-lo bem em tua mente; depois me deves perguntar se está certo e, se estiver certo, farei arder dentro de ti o teu peito; portanto sentirás que está certo.
Mas se não estiver certo, não terás tais sentimentos; terás, porém, um estupor de pensamento que te fará esquecer o que estiver errado (…)”.9
Ao olharmos para o futuro, vemos que teremos de ser mais fortes e mais responsáveis por nossas escolhas num mundo em que as pessoas “ao mal chamam bem e, ao bem, mal”.10 Não escolhemos com sabedoria se usamos nosso arbítrio em oposição à vontade de Deus ou ao conselho do sacerdócio. As bênçãos e oportunidades futuras dependem das escolhas que fazemos hoje.
Irmãos, minha crença e testemunho é de que coletivamente temos a responsabilidade de dar um exemplo de retidão ao mundo inteiro. Sob a grande liderança do Presidente Gordon B. Hinckley precisamos apontar o caminho por meio das escolhas inspiradas que fazemos. Vocês possuem o poder de escolha. Que todos nós possamos usar sabiamente o arbítrio que recebemos de Deus ao fazermos essas escolhas eternas. Em nome de Jesus Cristo. Amém.
NOTAS:
1. 2 Néfi 2:26.
2. Adaptado de “Deciding about Decisions”, New Era, junho de 1976, pp. 12–13.
3. Ver D&C 58:43.
4. William James, citado em 20,000 Quips and Quotes, (1968), p. 132.
5. Josué 24:15.
6. Adaptado de Believe! Helping Youth Trust in the Lord (2003), pp. 27–28.
7. 2 Néfi 28:21.
8. Para o Vigor da Juventude (2001), p. 5.
9. D&C 9:7–9.
10. 2 Néfi 15:20.
Segundo Conselheiro na Primeira Presidência
As bênçãos e oportunidades futuras dependem das escolhas que fazemos hoje.
Meus queridos irmãos do santo sacerdócio de Deus do mundo inteiro, cumprimento cada um de vocês em espírito de amor e fraternidade.
Temos que fazer muitas escolhas nesta vida. Algumas são muito importantes. Outras, não. Muitas de nossas escolhas são entre o bem e o mal. As escolhas que fazemos, porém, determinam em grande parte a nossa felicidade ou infelicidade, porque teremos que viver com as conseqüências dessas escolhas. Não é possível fazermos escolhas perfeitas o tempo todo. Isso simplesmente não acontece. Mas é possível fazermos boas escolhas com as quais poderemos conviver e que nos farão crescer. Se os filhos de Deus viverem de modo a serem dignos da orientação divina, poderão tornar-se “livres para sempre, distinguindo o bem do mal; para agirem por si mesmos e não para receberem a ação”.1
Às vezes, fazemos más escolhas quando somos pressionados pelos colegas. Kieth Merrill passou por uma situação assim quando era rapaz. Ele e os amigos estavam mergulhando num lago de cima de um penhasco em East Canyon Reservoir, a nordeste de Salt Lake City. A atividade inevitavelmente se transformou numa competição entre adolescentes quando um rapaz subiu até a parte mais alta da represa e pulou de uma altura de 15 metros, mergulhando nas águas profundas do reservatório. Os outros rapazes também subiram até ali e deram o mesmo salto. Um rapaz não ficou satisfeito e disse: “Vou fazer melhor que isso!” Escalou, então, um penhasco de uns 16 metros. Sem querer ser deixado para trás, Kieth subiu atrás dele. Depois de ver o rapaz mergulhar e subir à tona aparentemente sem problemas, Kieth criou coragem e pulou também. A competição ficou então restrita àqueles dois rapazes. O amigo de Kieth subiu até uns 20 metros e pulou. Subiu à tona rindo e esfregando os ombros e os olhos. Daí lançou um desafio ao Kieth: “Então, vai pular?”
“É claro que vou.” E todos na margem disseram: “É claro que ele vai”.
Kieth, então, nadou de volta para a margem e escalou o penhasco. Ele sabia que se pulasse da mesma altura de 20 metros, seu amigo iria querer subir mais alto, por isso escalou até o topo do penhasco, que ficava a 25 metros de altura. Ninguém poderia subir além do topo. Quando Kieth olhou para baixo, ficou com medo ao ver a água tão distante. Tinha tomado uma decisão impulsiva. Não era o que ele queria fazer nem achava aquilo sensato. Em vez disso, baseou sua decisão na pressão e incentivo de meia dúzia de rapazes cujos nomes ele nem sequer recorda mais.
Kieth recuou e depois correu o mais rápido que pôde até a beira do penhasco. Chegou ao ponto que tinha escolhido cuidadosamente na beira do penhasco e lançou-se no vazio. Durante a queda, lembrou que os pais o haviam ensinado a ser cuidadoso ao tomar decisões porque uma decisão errada poderia matá-lo. Pensou, então: “Foi isso que você fez, porque quando atingir a água você estará se movendo a tamanha velocidade que ela parecerá ser feita de concreto”. Quando ele atingiu a água, ela parecia concreto. Kieth sentiu-se extremamente grato quando finalmente subiu à tona e ergueu a cabeça para fora da água.
Por que ele tinha pulado? O que estava tentando provar? Os rapazes que o desafiaram pouco se importavam com aquele ato insensato e provavelmente nem se lembram mais dele. Mas Kieth se deu conta, mais tarde, que havia tomado uma decisão que poderia muito bem ter sido fatal. Tinha cedido à pressão dos amigos que esperavam que fizesse o que ele não queria fazer. Kieth tinha mais bom senso que isso. Ele disse: “Eu estava vivendo no mundo, e naquele momento eu era do mundo porque não estava no controle de mim mesmo. Não estava tomando decisões para minha própria vida. O mundo tomou as decisões por mim (…) e eu quase perdi a vida naquele momento”.2
É preciso um certo tipo de coragem para recuar em vez de seguir adiante e permitir insensatamente que outra pessoa tome as decisões em nosso lugar. Podemos ser mais firmes em nossa determinação se tivermos uma clara idéia de nossa identidade como filhos de Deus e portadores do santo sacerdócio, tendo um potencial brilhante para um futuro muito significativo.
Infelizmente, algumas de nossas más escolhas são irreversíveis, porém muitas não são. Freqüentemente podemos mudar de rumo e voltar ao caminho certo. Voltar ao caminho certo pode envolver os princípios do arrependimento: Primeiro, reconhecer que estamos seguindo pelo caminho errado; segundo, abandonar a conduta errada; terceiro, nunca repeti-la novamente; e quarto, confessar3 e restituir se for possível. Aprender por experiência tem seu valor, mas a escola da vida é muito árdua. O progresso virá de modo mais rápido e fácil se aprendermos com nossos pais, que nos amam, e com nossos professores. Também podemos aprender com os erros dos outros, observando as conseqüências de suas escolhas erradas.
Algumas escolhas nos proporcionam boas oportunidades, não importando o caminho que escolhamos seguir, como, por exemplo, quando decidimos a carreira que iremos seguir ou a escola que iremos freqüentar. Conheço um rapaz brilhante e capaz que queria ser médico, mas não teve oportunidade para isso; portanto, decidiu ser advogado. Tornou-se um advogado muito bem-sucedido, mas tenho certeza de que teria sido igualmente bem-sucedido como médico.
Algumas de nossas escolhas importantes têm um momento certo. Se demorarmos para tomar a decisão, podemos perder a chance para sempre. Às vezes, nossas dúvidas nos impedem de tomar uma decisão que envolva mudanças. E assim, podemos perder a oportunidade. Como já foi dito: “Se você tiver que tomar uma decisão e não o fizer, essa será a decisão”.4
Algumas pessoas acham difícil tomar decisões. Um psiquiatra perguntou certa vez a um paciente: “Já teve dificuldade em decidir as coisas?” O paciente disse: “Bem, sim e não”. Minha esperança e oração é que possamos ser tão decididos quanto Josué ao declarar: “Escolhei hoje a quem sirvais; (…) porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor”.5
Algumas escolhas têm conseqüências maiores que outras. Nenhuma escolha voluntária que fazemos nesta vida é maior do que a escolha da pessoa com quem iremos nos casar. Essa decisão pode trazer-nos felicidade e alegria eternas. Para haver sublime felicidade conjugal, tanto o marido quanto a mulher precisam estar plenamente comprometidos com o casamento.
Algumas escolhas importantes para nossa realização e felicidade devem ser feitas apenas uma vez, e depois de termos feito a escolha, nunca mais teremos de fazê-la novamente. Por exemplo: precisamos decidir apenas uma vez, de modo firme e irredutível, que não fumaremos, não tomaremos bebidas alcoólicas nem usaremos drogas que afetem a mente.
Em 1976, o Élder Robert C. Oaks, que na época servia como coronel da Força Aérea dos Estados Unidos, estava participando de uma equipe de negociação envolvendo vários países. Tinham sido convidados para um jantar oferecido pelo Distrito Naval de Leningrado. Cerca de 50 oficiais importantes da União Soviética e dos Estados Unidos estavam presentes quando o anfitrião liderou o grupo num brinde antes do jantar. Todos se levantaram para o primeiro brinde e ergueram o copo, que na maioria dos casos estava cheio de vodca russa. O irmão Oaks tinha limonada rosada em seu copo, e o almirante que fazia o brinde imediatamente notou esse fato. Ele parou e exigiu que o irmão Oaks enchesse o copo de vodca, dizendo que não prosseguiria com o programa até que ele fizesse aquilo. O irmão Oaks educadamente recusou o convite, explicando que estava satisfeito com o que tinha em seu copo.
Uma grande tensão começou a ser sentida no ambiente, e até os integrantes de sua própria equipe, que na maioria eram seus superiores, começaram a ficar impacientes com o impasse. O acompanhante soviético do irmão Oaks sussurrou-lhe ao ouvido: “Encha seu copo de vodca!” O irmão Oaks fez a mais breve oração de sua vida: “Deus, ajuda-me!”
Segundos depois, o intérprete soviético, um capitão do exército com quem ele tinha conversado anteriormente sobre religião, sussurrou para o almirante anfitrião: “É por causa da religião dele”. O almirante fez que sim com a cabeça, a tensão imediatamente se desfez, e o programa teve seguimento.6
O Élder Oaks havia decidido muitos anos antes que jamais tomaria bebidas alcoólicas, por isso, no momento de provação, não teve que fazer a escolha novamente. O Élder Oaks estava seguro de que as conseqüências que sofreria por deixar de seguir um princípio de sua religião seriam mais graves do que as causadas pela ingestão da vodca. A propósito, sua carreira não ficou prejudicada por ele ter seguido seus princípios religiosos. Depois daquele incidente, chegou a se tornar um general de quatro estrelas.
O estranho é que fazer a coisa errada freqüentemente parece razoável, provavelmente por aparentar ser a solução mais fácil. Freqüentemente ouvimos como justificativa para uma conduta errada: “Ora, todo mundo está fazendo isso”. Essa é uma distorção da verdade e seu autor é Satanás. Como Néfi nos disse: “Assim o diabo engana suas almas e os conduz cuidadosamente ao inferno”.7
Não importa quantas pessoas em nossa sociedade estejam envolvidas, ninguém está justificado em ser desonesto, em mentir, enganar, usar linguagem profana, em especial tomar o nome do Senhor em vão, envolver-se em relacionamentos sexuais imorais ou deixar de respeitar o Dia do Senhor.
As ações das outras pessoas não determinam o que é certo ou errado. Uma pessoa que tenha a coragem de fazer a escolha certa pode influenciar muitos outros a agirem também de modo sensato. Gostaria de endossar o que está escrito no livreto Para o Vigor da Juventude:
“Vocês são responsáveis pelas escolhas que fizerem. Não devem culpar as circunstâncias, a família ou os amigos, se decidirem desobedecer aos mandamentos de Deus. Vocês são filhos e filhas de Deus e, como tal, possuem um poder enorme. Vocês têm a capacidade de escolher a retidão e felicidade, não importando quais sejam suas circunstâncias”.8
Como fazemos escolhas corretas? Uma escolha envolve o ato de tomarmos uma decisão consciente. Para tomarmos uma decisão inteligente, precisamos avaliar todos os fatos disponíveis em ambos os lados da questão. Mas isso não é suficiente. Tomar decisões corretas envolve oração e inspiração. A seção 9 de Doutrina e Convênios nos dá a grande chave. O Senhor disse a Oliver Cowdery:
“Eis que não compreendeste; supuseste que eu o concederia a ti, quando nada fizeste a não ser pedir-me.
Mas eis que eu te digo que deves estudá-lo bem em tua mente; depois me deves perguntar se está certo e, se estiver certo, farei arder dentro de ti o teu peito; portanto sentirás que está certo.
Mas se não estiver certo, não terás tais sentimentos; terás, porém, um estupor de pensamento que te fará esquecer o que estiver errado (…)”.9
Ao olharmos para o futuro, vemos que teremos de ser mais fortes e mais responsáveis por nossas escolhas num mundo em que as pessoas “ao mal chamam bem e, ao bem, mal”.10 Não escolhemos com sabedoria se usamos nosso arbítrio em oposição à vontade de Deus ou ao conselho do sacerdócio. As bênçãos e oportunidades futuras dependem das escolhas que fazemos hoje.
Irmãos, minha crença e testemunho é de que coletivamente temos a responsabilidade de dar um exemplo de retidão ao mundo inteiro. Sob a grande liderança do Presidente Gordon B. Hinckley precisamos apontar o caminho por meio das escolhas inspiradas que fazemos. Vocês possuem o poder de escolha. Que todos nós possamos usar sabiamente o arbítrio que recebemos de Deus ao fazermos essas escolhas eternas. Em nome de Jesus Cristo. Amém.
NOTAS:
1. 2 Néfi 2:26.
2. Adaptado de “Deciding about Decisions”, New Era, junho de 1976, pp. 12–13.
3. Ver D&C 58:43.
4. William James, citado em 20,000 Quips and Quotes, (1968), p. 132.
5. Josué 24:15.
6. Adaptado de Believe! Helping Youth Trust in the Lord (2003), pp. 27–28.
7. 2 Néfi 28:21.
8. Para o Vigor da Juventude (2001), p. 5.
9. D&C 9:7–9.
10. 2 Néfi 15:20.
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
Comportamento Bipolar
Antes de qualquer coisa preciso explicar por que este artigo aqui e agora !
Bom, meus amigos mais chegados sabem que Bipolaridade se tornou nos últimos meses um dos meus temas preferidos por razões pessoais ... entender o que é e principalmente como ajudar a minimizar seus efeitos tem me feito pesquisar e aprender sobre este distúrbio de comportamento ...
Quando alguém que a gente ama sofre com essa doença ... nossas preocupações se multiplicam ... e ... é díficil não se preocupar o tempo todo ... por que as crises são reais e como doença crônica isso vai me seguir pra sempre.
Mas, também acredito que se pode ter qualidade de vida ...
Esse artigo vai de encontro as minhas preocupações atuais de fim de ano ... espero ajudar !
Comportamento Bipolar - Nas festas de fim ano, cuidados que eu tenho que tomar...
Já que nós estamos nos aproximando do fim do ano, hoje eu quero trazer um assunto importante ao Bipolar Brasil: "comportamento bipolar nas festas de fim de ano". E o faço por alguns motivos especiais. Primeiro porque eu tenho lido muitos artigos mundo afora sobre o assunto e tenho notado que de fato bipolares nessa "época" do ano podem mesmo "sofrer" algum tipo de "crise" em decorrência das festas etc... E segundo que já algum tempo eu tenho notado que a caixa de entrada de email do Bipolar Brasil a partir de Novembro começa aumentar em número de mensagens e vai subindo na medida que o Natal vai se aproximando. Isso ocorreu em 2009, e pensei que fosse por conta do crescimento natural do blog, mas, em 2010, isso está acontecendo novamente... São tantas mensagens que eu não tive tempo de preparar novos artigos para o blog, por exemplo. São na maioria mensagens de amigos (a) leitores (a) com queixas de depressão. (veja, pode continuar enviando sua mensagem, não estou me queixando disso ok? apenas tentando ilustrar nosso artigo de hoje... na medida do possível estou respondendo todas as mensagens...).
O comportamento bipolar que muda no fim de ano...
Primeiro quando eu falo em mudanças de "comportamento bipolar", eu me refiro a "crise de bipolaridade". Eu quero na verdade dizer que o "comportamento bipolar" que estava estável no bipolar, passa a ficar "instável". Este portanto é ponto de partida para entendermos o artigo por ora. Entre outras palavras, é como se as festas de fim de ano que se aproximam servissem de "gatilho" para "disparar": "pré-crises" da doença e/ou crises efetivamente. Mas para entendermos "o porquê", isso pode e acontece com alguns bipolares, eu preciso posicionar algumas ideias a respeito certo? (Antes de tudo eu quero citar Ellen Frank, Phd, da Universidade de Pittsburgh Western Psychiatric Institute and Clinic, que me inspirou a criar a lista a seguir e adaptá-la ao português, ok?). Bem, vamos a causas de mudanças de comportamento bipolar no fim de ano:
1. Horários - Fim de ano chegou, certo? Com isso é natural que as viagens, os passeios, as férias comessem a serem programadas etc. A rotina do ano inteiro que você estava seguindo começa a ser "descompensada" neste momento. É natural que a preocupação com "regras de horário" comecem não ser seguidas muito a risca... afinal: você está de férias! O resultado disso é "desregular" o sono! A conseqüência: humor alterado. O que isso pode virar? Depressão.. mania... etc. Como resolver isso? Planejamento! Você pode e deve curtir seu fim de ano, mas, não deve se esquecer que faz um tratamento de transtorno bipolar do humor que é pra vida inteira, e, não deveria interromper por 1 ou 2 meses... Você deve tentar adaptar suas atividades a essa realidade. Se você tinha um padrão de horário para dormir e acordar, tente não fugir muito desse padrão, este é o segredo.
2. Estimulação Excessiva - Bipolares adoram gastar de dinheiro né? Quer dizer, aqueles que pelo o menos estejam em hipomania/mania ou que estão entrando nessa fase justamente por conta de tantos "apelos emocionais" de marketing ao redor (shoppings center's decorados, comerciais de tv, email com promoções etc). É natural portanto que já em novembro o "bombardeio" de propagandas disso, daquilo "estimule" o bipolar a gastar muitas vezes até o que não tem (alguns fazem empréstimos, por exemplo...). Um verdadeiro "PERIGO". Este ponto deve merecer muita atenção, porque, essa "estimulação toda", pode desencadear, uma crise de hipomania/mania, em bipolares que estavam "estáveis", sabem? É exatamente o que eu dizia no início do artigo de hoje... O comportamento pode mudar de acordo com o meio ambiente. O problema maior também nesses casos, é que depois da crise de hipomania/mania cessar, já sabemos o que pode resultar ahn? Depressão, muitas vezes. Portanto muita atenção neste caso em particular.
3. O Balanço - Geralmente quando se aproxima o fim de ano é quando nos fazemos o "balanço" de nossas vidas. Isso na verdade é comum nas empresas também, certo? O problema reside quando os bipolares estão "inativos" nessa época do ano, isto é, estão "desempregados", sem estudar, e/ou com problemas diversos ao ponto de não terem realmente nada para "comemorar". Os amigos e familiares têm uma porção de coisas a comemorar, mas, o bipolar está muito abatido... Passou mais um ano em branco... Tudo o que o bipolar vê é: Hei, o que eu tenho que comemorar? Eu sugiro que você comemore a sua VIDA! E peça sabedoria para dar continuidade para fazer do seu tratamento um grande sucesso não só neste fim de ano (passando por ele com entusiasmo), mas, começando planejar já o próximo ano com mais "sabedoria" ainda. Deveríamos pensar em soluções e comemorar a possibilidade de pensar nelas, compreende? Talvez, o balanço seja a parte mais difícil da lista, e, a parte que leva tantas pessoas me enviarem email... Mas, possível e passível de solução sim! Não olhe para trás, olhe para frente e o quanto você pode fazer para melhorar! Comece fazendo uma "festa da virada" em sua vida!
Comportamento bipolar que precisa de ajuda
Certamente a lista que eu fiz sobre comportamento bipolar que muda no fim do ano é apenas uma ilustração, e talvez você mesmo tenha ideias a acrescentar e refletir. O fato é que existem situações "limite". Situações que já estão instaladas, e, que nada que lemos e/ou fazemos parece nos tirar da situação. E isso obviamente é real. Neste caso, não adianta apenas estar consciente sobre estes aspectos que refletimos no artigo de hoje... Você talvez vá ter crises nas "festas de fim de ano" (eu confesso que as tive em muitas ocasiões, uma em específica, culminou no fim do meu casamento de quase 8 anos). Sou profundo conhecedor portanto do que isso pode representar, se você não procurar ajudar "profissional" antes do pior acontecer! Eu tenho obrigação de dizer, que palavras motivacionais podem ser ótimas sim, mas não resolvem! Não mesmo! O que resolve se você já está sentindo que não está bem, é ir ao médico "IMEDIATAMENTE". Não confronte-se com sua família, esposo (a), tentando definir o que fará no natal, ano novo etc... Procure ajuda agora mesmo (afinal estamos no início de Dezembro, há muito que os profissionais de saúde mental podem fazer por você, acredite nisso). Eu não tive tempo e nem forças para reagir na pior crise que eu tive num fim de ano, e o resultado foi muito desastroso... Eu gostaria de ajudá-lo (a).
Não hesite em pedir ajuda neste momento que talvez você já esteja se sentido intranquilo (a). É comum como eu já coloquei que nesses meses que antecedem o fim de ano nós bipolares entrarmos numa profunda crise de ansiedade que vai crescendo aos poucos. E é importante portanto não deixar que as coisas fujam do controle antes que efetivamente a "crise" se instale com força total exatamente nos dias das festas. Para tanto já vá ao médico e/ou terapeuta e comece a lidar com tudo isso antes, ok? Melhor estar blindado, ou seja, remediar do que tentar fazer algo por si depois.
Agindo dessa maneira eu tenho certeza que seu fim de ano, assim como o de sua família será o melhor possível. E será memorável. Logo em 2011 você terá boas lembranças de que conseguiu de fato vivenciar as festas em grande estilo, com responsabilidade e ileso as crises sem recaídas.
Enfim... fique ligado ao comportamento bipolar de fim de ano que pode sofrer alterações. Esteja atento e faça o que tiver que ser feito pra não incorrer no erro de ter recaídas desnecessárias, combinado?
FONTE: http://bipolarbrasil.blogspot.com/
Bom, meus amigos mais chegados sabem que Bipolaridade se tornou nos últimos meses um dos meus temas preferidos por razões pessoais ... entender o que é e principalmente como ajudar a minimizar seus efeitos tem me feito pesquisar e aprender sobre este distúrbio de comportamento ...
Quando alguém que a gente ama sofre com essa doença ... nossas preocupações se multiplicam ... e ... é díficil não se preocupar o tempo todo ... por que as crises são reais e como doença crônica isso vai me seguir pra sempre.
Mas, também acredito que se pode ter qualidade de vida ...
Esse artigo vai de encontro as minhas preocupações atuais de fim de ano ... espero ajudar !
Comportamento Bipolar - Nas festas de fim ano, cuidados que eu tenho que tomar...
Já que nós estamos nos aproximando do fim do ano, hoje eu quero trazer um assunto importante ao Bipolar Brasil: "comportamento bipolar nas festas de fim de ano". E o faço por alguns motivos especiais. Primeiro porque eu tenho lido muitos artigos mundo afora sobre o assunto e tenho notado que de fato bipolares nessa "época" do ano podem mesmo "sofrer" algum tipo de "crise" em decorrência das festas etc... E segundo que já algum tempo eu tenho notado que a caixa de entrada de email do Bipolar Brasil a partir de Novembro começa aumentar em número de mensagens e vai subindo na medida que o Natal vai se aproximando. Isso ocorreu em 2009, e pensei que fosse por conta do crescimento natural do blog, mas, em 2010, isso está acontecendo novamente... São tantas mensagens que eu não tive tempo de preparar novos artigos para o blog, por exemplo. São na maioria mensagens de amigos (a) leitores (a) com queixas de depressão. (veja, pode continuar enviando sua mensagem, não estou me queixando disso ok? apenas tentando ilustrar nosso artigo de hoje... na medida do possível estou respondendo todas as mensagens...).
O comportamento bipolar que muda no fim de ano...
Primeiro quando eu falo em mudanças de "comportamento bipolar", eu me refiro a "crise de bipolaridade". Eu quero na verdade dizer que o "comportamento bipolar" que estava estável no bipolar, passa a ficar "instável". Este portanto é ponto de partida para entendermos o artigo por ora. Entre outras palavras, é como se as festas de fim de ano que se aproximam servissem de "gatilho" para "disparar": "pré-crises" da doença e/ou crises efetivamente. Mas para entendermos "o porquê", isso pode e acontece com alguns bipolares, eu preciso posicionar algumas ideias a respeito certo? (Antes de tudo eu quero citar Ellen Frank, Phd, da Universidade de Pittsburgh Western Psychiatric Institute and Clinic, que me inspirou a criar a lista a seguir e adaptá-la ao português, ok?). Bem, vamos a causas de mudanças de comportamento bipolar no fim de ano:
1. Horários - Fim de ano chegou, certo? Com isso é natural que as viagens, os passeios, as férias comessem a serem programadas etc. A rotina do ano inteiro que você estava seguindo começa a ser "descompensada" neste momento. É natural que a preocupação com "regras de horário" comecem não ser seguidas muito a risca... afinal: você está de férias! O resultado disso é "desregular" o sono! A conseqüência: humor alterado. O que isso pode virar? Depressão.. mania... etc. Como resolver isso? Planejamento! Você pode e deve curtir seu fim de ano, mas, não deve se esquecer que faz um tratamento de transtorno bipolar do humor que é pra vida inteira, e, não deveria interromper por 1 ou 2 meses... Você deve tentar adaptar suas atividades a essa realidade. Se você tinha um padrão de horário para dormir e acordar, tente não fugir muito desse padrão, este é o segredo.
2. Estimulação Excessiva - Bipolares adoram gastar de dinheiro né? Quer dizer, aqueles que pelo o menos estejam em hipomania/mania ou que estão entrando nessa fase justamente por conta de tantos "apelos emocionais" de marketing ao redor (shoppings center's decorados, comerciais de tv, email com promoções etc). É natural portanto que já em novembro o "bombardeio" de propagandas disso, daquilo "estimule" o bipolar a gastar muitas vezes até o que não tem (alguns fazem empréstimos, por exemplo...). Um verdadeiro "PERIGO". Este ponto deve merecer muita atenção, porque, essa "estimulação toda", pode desencadear, uma crise de hipomania/mania, em bipolares que estavam "estáveis", sabem? É exatamente o que eu dizia no início do artigo de hoje... O comportamento pode mudar de acordo com o meio ambiente. O problema maior também nesses casos, é que depois da crise de hipomania/mania cessar, já sabemos o que pode resultar ahn? Depressão, muitas vezes. Portanto muita atenção neste caso em particular.
3. O Balanço - Geralmente quando se aproxima o fim de ano é quando nos fazemos o "balanço" de nossas vidas. Isso na verdade é comum nas empresas também, certo? O problema reside quando os bipolares estão "inativos" nessa época do ano, isto é, estão "desempregados", sem estudar, e/ou com problemas diversos ao ponto de não terem realmente nada para "comemorar". Os amigos e familiares têm uma porção de coisas a comemorar, mas, o bipolar está muito abatido... Passou mais um ano em branco... Tudo o que o bipolar vê é: Hei, o que eu tenho que comemorar? Eu sugiro que você comemore a sua VIDA! E peça sabedoria para dar continuidade para fazer do seu tratamento um grande sucesso não só neste fim de ano (passando por ele com entusiasmo), mas, começando planejar já o próximo ano com mais "sabedoria" ainda. Deveríamos pensar em soluções e comemorar a possibilidade de pensar nelas, compreende? Talvez, o balanço seja a parte mais difícil da lista, e, a parte que leva tantas pessoas me enviarem email... Mas, possível e passível de solução sim! Não olhe para trás, olhe para frente e o quanto você pode fazer para melhorar! Comece fazendo uma "festa da virada" em sua vida!
Comportamento bipolar que precisa de ajuda
Certamente a lista que eu fiz sobre comportamento bipolar que muda no fim do ano é apenas uma ilustração, e talvez você mesmo tenha ideias a acrescentar e refletir. O fato é que existem situações "limite". Situações que já estão instaladas, e, que nada que lemos e/ou fazemos parece nos tirar da situação. E isso obviamente é real. Neste caso, não adianta apenas estar consciente sobre estes aspectos que refletimos no artigo de hoje... Você talvez vá ter crises nas "festas de fim de ano" (eu confesso que as tive em muitas ocasiões, uma em específica, culminou no fim do meu casamento de quase 8 anos). Sou profundo conhecedor portanto do que isso pode representar, se você não procurar ajudar "profissional" antes do pior acontecer! Eu tenho obrigação de dizer, que palavras motivacionais podem ser ótimas sim, mas não resolvem! Não mesmo! O que resolve se você já está sentindo que não está bem, é ir ao médico "IMEDIATAMENTE". Não confronte-se com sua família, esposo (a), tentando definir o que fará no natal, ano novo etc... Procure ajuda agora mesmo (afinal estamos no início de Dezembro, há muito que os profissionais de saúde mental podem fazer por você, acredite nisso). Eu não tive tempo e nem forças para reagir na pior crise que eu tive num fim de ano, e o resultado foi muito desastroso... Eu gostaria de ajudá-lo (a).
Não hesite em pedir ajuda neste momento que talvez você já esteja se sentido intranquilo (a). É comum como eu já coloquei que nesses meses que antecedem o fim de ano nós bipolares entrarmos numa profunda crise de ansiedade que vai crescendo aos poucos. E é importante portanto não deixar que as coisas fujam do controle antes que efetivamente a "crise" se instale com força total exatamente nos dias das festas. Para tanto já vá ao médico e/ou terapeuta e comece a lidar com tudo isso antes, ok? Melhor estar blindado, ou seja, remediar do que tentar fazer algo por si depois.
Agindo dessa maneira eu tenho certeza que seu fim de ano, assim como o de sua família será o melhor possível. E será memorável. Logo em 2011 você terá boas lembranças de que conseguiu de fato vivenciar as festas em grande estilo, com responsabilidade e ileso as crises sem recaídas.
Enfim... fique ligado ao comportamento bipolar de fim de ano que pode sofrer alterações. Esteja atento e faça o que tiver que ser feito pra não incorrer no erro de ter recaídas desnecessárias, combinado?
FONTE: http://bipolarbrasil.blogspot.com/
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
LEITURA DE NATAL !!!!!
Nossa leitura de natal deste ano começou ontem dia 14 ... temos nos últimos anos lido escrituras que nos ajudam a focalizar no verdadeiro espírito do natal : Jesus Cristo, sua vida, seu sacríficio e o amor ...
Ontem lemos: Isaías 7:14-15 e 53
Conversamos um pouco sobre seu significado e importância e James lembrou-nos de O Messias, de Haendel, que cita exatamente esta escritura ... então , vamos ao oratório !
Ontem lemos: Isaías 7:14-15 e 53
Conversamos um pouco sobre seu significado e importância e James lembrou-nos de O Messias, de Haendel, que cita exatamente esta escritura ... então , vamos ao oratório !
O MEU MUNDO
“O meu mundo não é como o dos outros, quero demais, exijo demais, há em mim uma sede de infinito, uma angústia constante que nem eu mesma compreendo, pois estou longe de ser uma pessimista; sou antes uma exaltada, com uma alma intensa, violenta, atormentada, uma alma que não se sente bem onde está, que tem saudade... sei lá de quê!” Florbela Espanca
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Meu pacote !!!!
Até que enfim meu pacote de aniversário chegou ....
Valeu a pena esperar ...
Na verdade , o conteúdo é simples em suas características ... cds ... mas, a essência deles é que transforma tudo em único !!!!
Cinco cds com músicas gravadas especialmente para mim... músicas que fazem parte de uma história que começou sem querer ... mas, que me faz hoje a mulher mais feliz do mundo...
Ainda falta muita coisa acontecer pra ficar perfeito mas, eu amo os momentos que tenho vivido e continuo ansiosa pelos momentos que ainda vou viver ao lado dele - meu anjo !!!!
Não tenho como agradecer tudo que ele tem me dado !!!!!
Amor : EU TE AMO !!!!!
Valeu a pena esperar ...
Na verdade , o conteúdo é simples em suas características ... cds ... mas, a essência deles é que transforma tudo em único !!!!
Cinco cds com músicas gravadas especialmente para mim... músicas que fazem parte de uma história que começou sem querer ... mas, que me faz hoje a mulher mais feliz do mundo...
Ainda falta muita coisa acontecer pra ficar perfeito mas, eu amo os momentos que tenho vivido e continuo ansiosa pelos momentos que ainda vou viver ao lado dele - meu anjo !!!!
Não tenho como agradecer tudo que ele tem me dado !!!!!
Amor : EU TE AMO !!!!!
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
CARAPAÇA DA LAGOSTA
Quando mudar significa sobreviver...
Façamos como a lagosta : troquemos a velha e apertada carapaça por uma nova. Mesmo sabendo que, por algum tempo, estaremos desprotegidos ao enfrentar uma nova situação. Largar o velho e abraçar o novo é, muitas vezes, a única possibilidade de sobreviver por mais um ano. Até que cresçamos ainda mais e, novamente, tenhamos de mudar de carapaça.
por: LUIS PELLEGRINI
A lagosta vive tranquilamente no fundo do mar, protegida pela sua carapaça dura e resistente. Mas, dentro da carapaça, a lagosta continua a crescer. Ao final de um ano, sua casa fica pequena e ela tem de enfrentar um grande dilema: ou permanece dentro da carapaça e morre sufocada ou arrisca sair de lá, abandonando-a, até que seu organismo crie uma nova carapaça de proteção, de tamanho maior, que lhe servirá de couraça por mais um ano.
Vagando no mar, sem carapaça, a lagosta fica vulnerável aos muito predadores que se alimentam dela. Mesmo assim, ela prefere sair. Dentro da carapaça que se transformou em prisão, ela não tem nenhuma chance. Fora, sim.
Também nós, muitas vezes, ao longo da vida, ficamos prisioneiros de várias carapaças: os hábitos repetitivos, os condicionamentos alienantes, as situações às quais nos acomodamos. Uma grande quantidade de situações que, exauridas e desgastadas, nada mais tem para nos oferecer. E acabamos, por falta de coragem de mudar, nos acostumando ao tédio de uma vida monótona que , fatalmente, como a velha carapaça da lagosta, acabará por nos sufocar.
Façamos como a lagosta : troquemos a velha e apertada carapaça por uma nova. Mesmo sabendo que, por algum tempo, estaremos desprotegidos ao enfrentar uma nova situação. Largar o velho e abraçar o novo é, muitas vezes, a única possibilidade de sobreviver por mais um ano. Até que cresçamos ainda mais e, novamente, tenhamos de mudar de carapaça.
por: LUIS PELLEGRINI
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Assinar:
Postagens (Atom)